É justo usufruir do que é de todos sem  medir consequências e sem pensar num mundo mais feliz?

Coca & Mc

Legião Urbana

Quando nascemos fomos programados
Pra receber de vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis

Desde pequenos nos comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola 

Essa foi uma das musicas de Legião urbana, que é mais uma reflexão a respeito da geração onde nascemos. Atualmente a discussão a respeito de uma possível manipulação da coca-cola e do Mc Donald, vem causando polêmica em vários sites da rede.

Uns acusam o fabricante de abusar das propagandas que levam as pessoas ao consumismo, por outro lado, essa é uma questão de bom senso, compra quem quer, mesmo sabendo dos riscos que estes produtos nos oferecem.

A indústria é movida pela venda, e neste caso, ninguém mais terá lucros a não ser o próprio fabricante. Da mesma forma como cada marca usa a sua estratégia de marketing, seja oferecendo brindes, ou até com uma simples propaganda de televisão. Cabe ao consumidor, como ser crítico e responsável avaliar se vale à pena ou não consumir certos tipos de produtos.

Boa reflexão!

A naureza agradece!

            Já imaginou onde iremos parar se a sociedade de consumo continuar no mesmo ritmo que vai? Seremos engolidos por uma bola de stress, aquecimento global, capitalismo, descontrole monetário e dentre outros sérios problemas.

            A vida dos seres humanos vem sendo cada vez mais prática e trazendo consequências para todos nós. Esse interesse em tornar tudo mais simples fez com que o povo deixasse de lado os princípios de ser consciente e ecologicamente correto.

            Assim, as produções de lixo, os problemas sociais, vêem sendo cada vez mais freqüente e a degradação ambiental a cada dia mais rápida. Bom seria se a humanidade voltasse a defender a natureza, um governo igualitário e ecológico, materiais não tanto prejudiciais ou quem sabe consumir apenas o que precisa.

            Um exemplo tão comum é o uso de pilhas recarregáveis, que têm uma duração maior e, portanto não destroem tão rápido o ecossistema. Ainda assim não podemos esquecer de que as mesmas após seu tempo de uso devem ser descartadas no lugar certo. E você, que tal por a “mão na consciência” e de tal forma fazer sua parte?! A natureza agradece!

A posição do governo

      Muito se ouve falar do consumo consciente, mas e o governo? Faz também sua parte? Aliás, é ele quem mais lucra com toda essa movimentação do consumismo.

      Vivemos numa sociedade baseada em fundamentos consumistas, o qual o governo assume uma posição totalmente irregular.

      Acredita-se que esse não é o tipo de governo que as pessoas que se importam com o bem-estar das futuras gerações querem. A escassez dos nossos recursos naturais também está relacionada com a forma como nosso país está sendo administrado.

      Para vivermos em um planeta mais humano e menos consumista é importante se preocupar com todas estas questões, desde o pensamento de cada ser em si, até a forma como o governo está envolvido nisso.

Mídia X Consumismo

O consumismo também, em alguns casos, pode vir a se tornar um problema social, o qual as pessoas exercem de forma não moderada esquecendo-se de que isso pode acarretar problemas psicológicos ao tentarem acompanhar a “moda da mídia” – se assim podemos dizer- e desta forma, quando não conseguem alteram dentro de si uma espécie de sentimento de frustração.

Dessa forma, poderiam também ser feitos comerciais na internet e/ou televisão, que fizessem as pessoas se sentir bem com o que são, e não com o que deveriam ser. Fazendo desta forma uma ligação direta com a expectativa do “não consumismo”.

Efeitos da mídia

O consumismo vem crescendo de acordo com a evolução da tecnologia. De fato, a influência da mídia sobre as pessoas seria uma boa justificativa para tamanho exagero de consumo por grande parte da população, inclusive as de classe baixa, que se endivida, na maioria das vezes, para comprar o que não precisa realmente.

            Sendo assim, pode-se dizer que o consumismo excessivo (compulsivo) não é nada mais que um dos efeitos que o capitalismo proporciona aos compradores, somente para a idéia de satisfação e pelo valor do poder aquisitivo.

Segue aí uma boa dica para quem se interessa em entender ainda mais esse assunto:

http://www.youtube.com/watch?v=0vJttSBHuaY

o que as crianças têm haver com o consumismo?

O consumismo já se tornou hábito na sociedade atual, sendo até mesmo uma das características culturais mais marcantes dos indivíduos atingidos pela mídia publicitária. Independente do gênero, idade ou nível de poder aquisitivo, o que ocorre é que essas pessoas são estimuladas a consumir descontroladamente sem se preocupar com as implicações futuras.

Mas há uma maior preocupação com relação às crianças que participam desse grupo de consumistas, elas estão num processo de evolução mental, onde o que elas aprendem hoje levam para suas ações de amanhã – se assim podemos dizer. Nesse caso, se elas forem instigadas a consumir exageradamente, mais tarde será um consumidor sem controle nem responsabilidade.

Para o mercado as crianças são as maiores influências na hora de consumir, quando pais ausentes abusam dos presentes para suprir a falta que eles fazem no dia-a-dia, aceitam em muitas vezes os pedidos dos filhos, ou pelo simples fato de que a televisão impõe o desejo de consumo com propagandas apelativas.

            No entanto, é nessa hora que a família deve estar presente e segura para negar certos pedidos, a palavra “NÃO” pode causar até insatisfação para as crianças, mas não deixa de ser importante para que mais tarde tenhamos um consumo equilibrado.

            Assim, como consumidores conscientes podemos fazer nossa parte divulgando esse erro comum em algumas famílias e negando nosso dinheiro a empreendimentos eticamente incorretos que usam crianças como “a alma do negócio” impondo anúncios apelativos.